Nissan aumenta vendas 10,4% e lucra 37% no último trimestre

A Nissan divulgou na segunda-feira, 28, balanço financeiro do período de abril a junho, o primeiro trimestre do ano fiscal (que de acordo com o calendário japonês começa em abril de 2014 e termina em março de 2015). Segundo o documento, o lucro líquido da montadora cresceu 37% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para US$ 1,1 bilhão (112,1 bilhões de ienes). Foi impulsionado principalmente pelo aumento das vendas nos Estados Unidos e na China, os seus dois maiores mercados.

Mundialmente, a Nissan vendeu 1,2 milhão de veículos no trimestre, em alta de 6%. DesTe total, 446 mil foram entregues na América do Norte, mercado onde a marca avançou 12,6% (cresceu 14,1% só nos Estados Unidos). E 283 mil foram emplacados na China, com alta de 21,1%. A Europa comprou 171 mil Nissan, volume 13% maior do que no ano passado.

Diante de avanços expressivos, o lucro operacional da Nissan avançou 13,4%, para US$ 1,2 bilhão (122,6 bilhões de ienes). No total, a montadora japonesa faturou 10,4% a mais de abril a junho deste ano na comparação com igual período de 2013, chegando a US$ 24,1 bilhões em caixa (2,4 trilhões de ienes).

A receita da Nissan cresceu 10,4% na América do Norte, 14,4% na Europa, 19,1% na Ásia e 10,4% em outros mercados, incluindo o Brasil. Contudo, no seu país sede, o Japão, o faturamento encolheu 2,7% de abril a junho.

"A Nissan manteve o seu progresso nos primeiros três meses do ano-fiscal com a demanda por nossos novos produtos, investimentos em novas fábricas e a melhora na condição da marca em mercados importantes como América do Norte, China e Europa, que ajudaram a aumentar as receitas e os lucros", disse Carlos Ghosn, presidente e CEO da Nissan. "A Nissan está bem posicionada para cumprir seus objetivos por conta da continuação da nossa ofensiva com novos produtos junto com as medidas que aumentam a nossa competitividade e a participação de mercado e com os benefícios contínuos da nossa aliança estratégica."

A Nissan prevê que as vendas globais subirão 8,9%, para 5,6 milhões de veículos no seu ano fiscal, considerando o aumento da capacidade de produção em mercados como o Brasil e o México. O resultado deve garantir uma participação de 6,7% no mercado global. A companhia espera por receita 3% maior este ano, o equivalente a US$ 107,9 bilhões (10,7 trilhões de ienes), enquanto o lucro operacional deve aumentar 7%, para algo em torno de US$ 5,35 bilhões (535 bilhões de ienes), aponta o balanço.

(Fonte: Automotive Business)