MENU

NOTA: CNM/CUT repudia assassinato de indígena no Amapá

Publicado: 29 Julho, 2019 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Confederação Nacional dos metalúrgicos e metalúrgicas da CUT repudiam veementemente o ataque de garimpeiros em Pedra Branca do Amapari, no oeste do Amapá, que assassinou o cacique Emyra Wajãpi.

O território Wajãpi abrange uma área de 6 mil quilômetros quadrados ricos em ouro, muito cobiçado por garimpeiros e mineradoras. Somente os indígenas possuem autorização para, de forma artesanal, explorar o ouro.

Este ataque aos povos indígenas é mais uma tentativa de mercantilizar as terras e acumular riquezas de grupos que exploram o meio ambiente. O conceito de progresso e desenvolvimento de nação deve estar aliado a uma economia que não exclui as minorias e não violam direitos humanos.  

A preocupação é ainda maior já que o governo de Bolsonaro prepara um projeto de lei para ser encaminhado ao Congresso alterando a legislação que trata de terras indígenas para permitir o garimpo. Segundo o presidente, o país precisa parar de demarcar novas reservas porque “inviabiliza os negócios no país”. 

Com esta fala, Bolsonaro potencializa o aumento dos conflitos que estão acontecendo e as mortes em aldeias indígenas. Por isso, exigimos justiça e prisão dos assassinos dos povos indígenas, camponeses e quilombolas!

CNM/CUT