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País supera décadas de vulnerabilidade externa, diz presidente do BC

Publicado: 25 Agosto, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Após décadas de vulnerabilidade a choques externos, o Brasil construiu a construiu um robusto amortecedor de liquidez externa, resultante de uma acumulação de reservas internacionais que somam mais de U$ 380 bilhões atualmente. A afirmação foi feita no sábado (23), pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em discurso durante a conferência anual de Jackson Hole, nos Estados Unidos.

Segundo Tombini, importantes reformas econômicas têm sido implementadas no País nos últimos 20 anos, como a nova legislação referente a falências bancárias e a criação de novos instrumentos de crédito e de redução dos riscos legais. O presidente do BC citou ainda a abertura para o comércio exterior e para investimento estrangeiro, o estabelecimento de câmbio flutuante e medidas de responsabilidade fiscal, entre outras.

Ao mesmo tempo, enfatizou Alexandre Tombini, o Brasil fez consideráveis progressos na redução da desigualdade na última década, por meio de programas específicos contra a pobreza e de políticas que elevaram o poder de compra do salário mínimo em termos reais e expandiram a rede de proteção social ao cidadão.

Desta forma, na última década, o Brasil experimentou um crescimento econômico com uma desigualdade cada vez menor, disse Tombini, lembrando que cerca de um quinto da população, ou 40 milhões de pessoas, ascenderam à na classe média neste período.

O acesso à educação também melhorou substancialmente, acrescentou ele. O investimento na educação tem impulsionado uma expansão relativamente rápida nos anos de escolaridade. E, neste período, a taxa de desemprego chegou a cerca da metade. Essa corrente foi brevemente interrompida na altura da crise financeira global de 2009, mas foi retomada de tal forma que o desemprego brasileiro está hoje em uma baixa histórica, enfatizou o presidente do Banco Central.

Acrescentou que o baixo desemprego no Brasil está sendo acompanhado também de um aumento nos empregos formais (com carteira assinada) e por uma redução dos empregos informais, de menor qualidade.

(Fonte: Linha Direta)