Metalúrgicos articulam ato em defesa da indústria naval em Angra dos Reis (RJ)

Crédito: CNM/CUT

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Cristiane foi recebida pelo presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres

Na tarde desta segunda-feira (24), durante reunião  entre os presidentes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, Cristiane Marcolino de Souza, foi articulado um grande ato em defesa dos empregos e da indústria naval brasileira em Angra dos Reis (RJ). A reunião aconteceu na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP).

De acordo com a presidenta do Sindicato de Angra, a região foi escolhida porque mais de mil demissões estão previstas até o fim deste ano no Estaleiro Brasfels. “A falta de novos contratos preocupa os 3,5 mil metalúrgicos. Queremos unir todos os metalúrgicos do estado e do Brasil para reativar a indústria naval. Não vamos aceitar o retrocesso e desmonte de uma indústria que empregou quase 100 mil trabalhadores”, afirmou Cristiane. “Por isso, estamos aqui na CNM/CUT para fortalecer a parceria em defesa da classe trabalhadora”, completou.

Cayres também lembrou que o setor naval foi fundamental para a retomada do desenvolvimento da indústria brasileira desde 2003. “As medidas tomadas nos governos de Lula e Dilma mostraram resultados positivos com o crescimento do emprego e em toda sua cadeia, fortalecendo o papel dos trabalhadores”, disse. “O ato também é para alertar o governo sobre a necessidade da retomada de investimentos na indústria naval brasileira e mostrar para a sociedade os efeitos causados pela Operação Lava Jato sobre os empregos do segmento e os impactos sobre as economias das cidades que sediam os estaleiros”, completou Cayres.

Crédito: CNM/CUT

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Ex-presidente recebeu os sindicalistas no Instituto Lula

À tarde, os dirigentes também visitaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Instituto Lula, em São Paulo. Na visita, Cayres formalizou o pedido da participação de ex-presidente no ato. "São tempos difíceis para a classe trabalhadora. Este é o momento de mostrar que somos fortes e não vamos aceitar ataques aos nossos direitos. A indústria precisa ser forte para o país voltar a crescer. Estarei sempre disponível quando precisarem do meu apoio na luta em defesa do trabalhador", finalizou Lula.  

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)