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Relator da reforma da Previdência quer mexer em regra de transição

Publicado: 21 Fevereiro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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O relator da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse ontem (20) que não existe nada inegociável na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. Ele mostrou inclinação, principalmente, a mexer nas regras de transição propostas pelo governo. "Esse assunto tem de ser melhor equalizado. Esse é um ponto que eu acho muito difícil que prevaleça na PEC", afirmou, durante encontro na sede da Força Sindical, na região central de São Paulo.

Segundo o parlamentar, seu relatório será apresentado entre 16 e 20 de março, para ser debatido. "Essa PEC dificilmente vai sair da comissão até o final de abril."

Ainda de acordo com ele, também é preciso fazer ponderações sobre o período de contribuição – a PEC 287 estabelece tempo mínimo de 25 anos. "No Brasil temos uma rotatividade no emprego muito grande", disse Maia. "Pode-se, inclusive, ter realidades diferentes de contribuição para o trabalhador privado e para o trabalhador público. É uma possibilidade."

(Fonte: Vitor Nuzzi - Rede Brasil Atual)