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CNM/CUT: 'Resistiremos! Não voltaremos para a senzala!'

Em nota, presidente da entidade, Paulo Cayres, assegura que o golpe foi contra a classe trabalhadora e conclama a categoria metalúrgica a lutar por seus direitos.

Publicado: 31 Agosto, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Confira nota da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) sobre  a decisão des 61 senadores, que cassaram o mandato da presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff:

Não vamos aceitar calados a este ataque à democracia no Brasil desferido hoje, 31 de agosto de 2016, por meio de 61 senadores.

O ataque não foi apenas contra o mandato de Dilma Rousseff, presidenta da República legitimamente eleita nas urnas.

O ataque foi contra a classe trabalhadora brasileira, para impor ao país a pauta dos patrões, para impor um governo que cumprirá de novo o papel de vassalo dos interesses empresariais e do mercado financeiro internacional.

Não duvide. Basta fazer uma retrospectiva no noticiário dos últimos dias para constatar que os próximos passos serão a reforma da Previdência Social, com aumento da idade mínima arrocho nas aposentadorias e pensões, a flexibilização total dos direitos trabalhistas, a chegada da terceirização sem limites, o fim de programas inclusivos que beneficiam a classe trabalhadora e seus filhos, só para citar alguns.

Ou seja, a cassação da presidenta foi só um pretexto para a volta da chibata contra o lombo dos (as) trabalhadores (as) pelas mãos da mesma elite que sempre quis mandar no Brasil e que não impunha sua vontade desde 2003.

Mas os golpistas não terão paz porque nós não vamos voltar para a senzala!

Por isso, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) convoca os sindicatos e as federações cutistas da categoria em todo o país a se unirem para resistir ao governo golpista, mobilizando os (as) trabalhadores (as) para impedir que ataquem nossos direitos e conquistas.

Com a classe trabalhadora ninguém mexe!

São Bernardo do Campo (SP), 31 de agosto de 2016.

Paulo Cayres
Presidente da CNM/CUT

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)