MENU

Sem nova Previdência, eleição de 2018 ganhará ares de ‘vida ou morte’ para o mercado

Publicado: 01 Dezembro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Mensageiros do mercado financeiro endureceram o discurso para a base aliada sobre a nova Previdência. Disseram que Rodrigo Maia (DEM-RJ) só deve colocar a reforma em votação quando tiver certeza de que ela será aprovada. Uma derrota resultaria em um tranco na bolsa e no preço do dólar. Avisaram também que empurrar a mudança nas aposentadorias para o próximo governo vai conferir ares de “vida ou morte” à disputa de 2018, a mais imprevisível desde 1989.

Representantes de bancos e investidores avaliam que, aprovada, a nova Previdência dará uma sinalização segura de redução da dívida no médio prazo. Sem ela, haverá apreensão e nervosismo em torno da eleição, com o mercado sujeito a fortes oscilações.

Pesquisas de intenção de voto são citadas para reforçar o argumento. Lula, que é contra a reforma, e o deputado Jair Bolsonaro lideram. Há o alerta de que os investimentos vão secar até uma definição do resultado.

(Fonte: Painel - Folha de S. Paulo)