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Sindicalistas da África visitam sede da CNM/CUT

Publicado: 19 Julho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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Sindicalistas da África foram recebidos pelos dirigentes da CNM/CUT

Na tarde desta terça-feira (19), sindicalistas da África ligados à Universidade Global do Trabalho (Global Labour University – GLU) visitaram a sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP). 

Zamiwe Chikani (Zâmbia), Monicah Gachuki (Quênia), Riziki Mashaka (Tanzânia), Ebenezer Acheampong (Gana) estão no Brasil desde o início do ano e participam do programa de mestrado na Universidade de Campinas (Unicamp). O grupo foi recebido pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e pelo secretário de Relações Internacionais da Confederação, Maicon Vasconcelos.

Durante o encontro, a delegação conheceu um pouco mais sobre a estrutura sindical brasileira e a organização dos metalúrgicos da CUT. 
“Na Zâmbia, os sindicatos não têm secretarias específicas por temas. Aqui a luta é mais organizada”, afirmou Zamiwe.

“Para nós é incrível, por exemplo, ter um jornalista trabalhando no movimento sindical e divulgar essas informações em boletins específicos ou sites”, completou Monicah.

Além disso, os metalúrgicos também denunciaram o golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff.
“Atualmente, somos governados por uma elite machista e branca que não respeita os direitos da classe trabalhadora e os direitos sociais conquistados ao longo de décadas. O Brasil retrocedeu demais em um ano de golpe”, disse Vasconcelos.

Cayres, destacou os programas sociais dos governos Lula e Dilma, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e a política de valorização do salário mínimo. “Foram políticas que incluíram os pobres no orçamento do país. Os governos progressistas deram as minorias condições de estudo, empregos de qualidade e qualidade de vida”, concluiu. 

Para Mashaka, a maior conquista dos brasileiros é a criação de um partido ligado aos trabalhadores. “Para nós é surpreendente um partido que tenha raiz da classe trabalhadora. Se conseguirmos ter um partido ligado ao movimento sindical e social será uma vitória”, destacou.

“Temos muito que caminhar para conquistar este feito dos brasileiros. Ainda temos muita luta para chegar neste patamar”, completou Acheampong.

(Fonte: Assessoria de imprensa da CNM/CUT)