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Sindicatos entregam pauta unificada à ZF

Publicado: 14 Fevereiro, 2006 - 08h00

Escrito por: CNM CUT

Até o final de fevereiro, representantes das unidades da ZF em todo o país devem apresentar uma pauta unificada à direção da empresa com reivindicações de toda a categoria - jornada de trabalho, PLR e convênio médico. Com o início das negociações, a empresa tem até o dia 31 de março para estabelecer um acordo com os trabalhadores.

Dirigentes sindicais das ZFs de Belo Horizonte (MG), Sorocaba, São Bernardo Campo e Araraquara (SP), em reunião no último dia 10, definiram a pauta com pontos em comum entre as necessidades dos metalúrgicos da empresa.

Para Izidio de Brito Correia, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, este primeiro contato foi importante pela troca de experiências com os demais sindicatos. 'Detectamos os desníveis nas quatro bases para apresentar uma pauta unificada à ZF na América Latina. Queremos uma resposta até a data prevista, ao contrário faremos greve se a empresa não avançar nas negociações', afirma Izidio.

Na próxima semana, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) participa do Comitê Mundial da Daimler Chrysler, na Alemanha. 'Vamos aproveitar para fazer contato com o IGMetall sobre as empresas alemãs no Brasil e tentar encontrar uma solução', diz Valter Sanches, secretário de organização da CNM/CUT e representante da entidade no Comitê.

ZF Sorocaba
O Sindicato dos metalúrgicos de Sorocaba realiza dias 22 e 23 de fevereiro reunião com a participação de dirigentes e trabalhadores para discutir a pauta específica das ZFs da região, Brasil e Sistemas.

A entidade reivindica a não ampliação do horário de trabalho nos turnos livres aos sábados - segundo turno - e domingos - terceiro turno; e o complemento previsto para os meses de abril e setembro de 2005 à grade salarial. Além disso, rejeita as novas medidas do convênio médico, com limite de quatro consultas por ano a toda família - para demais consultas e exames seria cobrado 20% do valor da consulta normal; e convênios em farmácias da região, onde trabalhadores são obrigados a pedir apenas pelas centrais telefônicas, resultando em uma demora de até 12 horas à entrega do medicamento.

Fonte: Assessoria de Imprensa CNM/CUT

 

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