MENU

Sindicatos independentes do México avançam em sua organização

Publicado: 23 Abril, 2018 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
- -
 

Os sindicatos independentes do setor automotivo, autopeças, logística, borracha e aeroespacial do México estão progredindo na construção de uma estrutura sindical mais forte, com a intenção de avançar em suas conquistas e lutar pela representação de plantas que ainda são dominadas por falsos sindicatos, aqueles que protegem o patronal.

Em uma reunião, realizada no último dia 13 de abril, em São Luís do Potosí, na sede do Sindicato Independente dos trabalhadores na General Tire (Continental) SNTGTM, o grupo chegou a acordos importantes que serão discutidos com os trabalhadores para aprovação. A próxima reunião já está agendada para o dia 6 de julho, na sede da entidade.

Entre os pontos a serem discutidos com os trabalhadores, estão a definição do nome e do formato institucional do grupo, se será uma federação, coordenação ou coalisão. Também serão debatidos os princípios, objetivos, plano de trabalho e regras de funcionamento.

Ainda nesta reunião de abril foram aprovadas campanhas de solidariedade com os trabalhadores na Brigstone, o posicionamento contra a Reforma Trabalhista, proposta pela CTM e CROC e uma reunião com Sindicatos do setor dos Estados Unidos e Canadá para traçar estratégias comuns de ação, prevista para acontecer em setembro.

Participaram da reunião Fernando Lopes, da assessoria da Secretaria de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e o diretor da IndustriALL Global Union, Georg Leutert.

Lopes salientou que a Confederação vai continuar apoiando e fortalecendo os laços entre os Sindicatos do ramo da indústria da Argentina, Brasil e México, seguindo as orientações do “Projeto DGB - Ação Frente às Multinacionais”. 

Leutert também expressou o apoio da IndustriALL para fortalecer os Sindicatos autênticos no México e no combate aos “contratos de proteção patronal”, contratos assinados entre empresas e falsos sindicatos, que violentam o direito a livre organização sindical e a genuína negociação coletiva.

(Fonte: Assessoria CNM/CUT)