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Steel Warehouse Cisa inicia operações no Brasil

Publicado: 23 Maio, 2016 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Steel Warehouse Cisa, joint venture entre a norte-americana Steel Warehouse e a brasileira Cisa Trading, acaba de dar início às suas atividades, em Paulínia (SP), com capacidade de produção de 200 mil toneladas de chapas de aço ao ano.

“A companhia processará inicialmente cerca de 3 a 4 mil toneladas de chapas de aço por mês, com o objetivo de atingir 7 mil toneladas por mês até o final do ano, o que equivale a algo em torno de 35 mil toneladas no primeiro ano de atividades”, diz David Sánchez, diretor-geral da Steel Warehouse Cisa. “Gostaríamos de chegar a operar com 35% da capacidade, que é um volume ambicioso para o início da operação, levando em conta a situação do mercado. Mas a tendência é aumentar”.

A Steel Warehouse Cisa é a única companhia a oferecer no Brasil a tecnologia Temper Pass Cut to Length, que processa de bobinas de aço, fornecendo chapas com as melhores tolerâncias e planicidade, além de ser livre de tensões residuais. Dentre os serviços oferecidos, estão as chapas fornecidas diretamente para clientes de usinas que precisam desse tipo de corte, como Usiminas, Gerdau, CSN e ArcelorMittal. A demanda para as chapas da Steel Warehouse Cisa também vem de fabricantes de máquinas para o setor agrícola e veículos pesados em geral (linha amarela), e setores como construção, mineração e máquinas e equipamentos de indústrias.

Segundo a empresa, ela também fornecerá chapas cortadas sob medida para o cliente final, “garantindo mais precisão, qualidade e competitividade, o que permite redução de custos, retrabalho e sucata no final do processo”. Além disso, atuará na recuperação de chapas que foram processadas em linhas convencionais e que não atingiram a mesma qualidade de planicidade, tolerância e acabamento superficial que a linha Temper Pass proporciona e na melhoria da superfície de chapas grossas.

Sánchez explica que, nos pois últimos meses foram feitos os testes elétricos (de comando e sincronismo da máquina, para checar o correto funcionamento de todas as partes da linha), os testes mecânicos (em que a linha Temper Pass opera sem material, para atestar sua funcionalidade) e, no final de abril, foram feitos os últimos ajustes da velocidade de corte e qualidade do produto final. “O equipamento já está totalmente ajustado. As primeiras bobinas tiveram alguns ajustes, mas foram mínimos, sem necessidade a mais do que é habitual no setor”, explica o diretor. “Já estamos começando a receber mais de 2 mil toneladas de bobinas de clientes no estoque da fábrica”, conclui.

(Fonte: Usinagem-Brasil)