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SUR e CSE da Ford discutem novas estratégias em seminário de planejamento

Publicado: 12 Junho, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: CNM/CUT
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Representantes do SUR e do CSE se reuniram durante três dias para discutir novas estratégias

Terminou nesta sexta-feira (12) o seminário de planejamento do Sistema Único de Representação (SUR) e do Comitê Sindical de Trabalhadores na Ford (CSE). O grupo estava reunido desde quarta-feira (10) com o objetivo de ampliar o debate sobre a política brasileira para além da fábrica e planejar suas ações para o próximo período.

Em palestra na manhã desta quinta-feira (11), o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Paulo Cayres, apresentou os desafios e estratégias da CNM/CUT para o atual momento econômico e político no país.   “O momento que vivemos nos aponta a necessidade de uma agenda de esquerda em defesa dos direitos imediatos e históricos da classe trabalhadora. O tom é de muita luta”, avaliou Cayres, que também integra o CSE na empresa. 

Ainda de acordo com o presidente, o SUR e o CSE são instrumentos fundamentais para o exercício do direito de organização dos trabalhadores na fábrica. "São os próprios metalúrgicos que definem seus representantes do CSE e do SUR. São ferramentas importantes para colaborar com as negociações entre trabalhadores e empresa", destacou.

Crédito: CNM/CUT
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Paulo Cayres (em pé) apresentou estrutura e desafios da CNM/CUT 

Paulo Cayres também destacou o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), uma proposta encaminhada ao governo federal e tem o objetivo de assegurar emprego e renda dos trabalhadores em períodos de crise econômica. “O Programa permite que o trabalhador continue trabalhando, diferentemente do lay-off, preservando o emprego, e a redução que ele tem no salário é compensada no FGTS. A questão central é que o trabalhador mantenha-se vinculado à empresa, tendo o Fundo de Garantia e o INSS recolhidos”, explicou.

O secretário geral da CNM/CUT, João Cayres, também participou do encontro e falou da reunião anual do Comitê Mundial da Ford, realizada entre dos dias 13 e 14 de maio, em Detroit, Estados Unidos, e das dificuldades e crescimento das plantas da Ford no mundo. “Esta reunião é importante pois temos acesso direto com o presidente mundial da empresa. Inclusive, foi uma maneira para auxiliar o processo de renegociação do Acordo Marco Global (AMGs), que vence em setembro. É por meio dos AMGs, a empresa normatiza códigos de conduta global com foco na responsabilidade social", contou. 

Crédito: CNM/CUT
João Cayres fez um panorama das dificuldades e avanços das plantas da Ford no mundoJoão Cayres fez um panorama das dificuldades e avanços das plantas da Ford no mundo
João Cayres apresentou um panorama das dificuldades e avanços das plantas da Ford no mundo

Para o coordenador geral do SUR/CSE da Ford, José Quixabeira, o Paraíba, o encontro é importante para a troca de informações entre o grupo. “Objetivo é delinear as principais ações do SUR/CSE, a partir do que se vislumbra para o país, para a classe trabalhadora e os metalúrgicos nos próximos anos”, disse.

Já para o coordenador do SUR, Adalto de Oliveira, o Sapinho, é fundamental os representantes entenderem melhor o momento da economia e planejar as ações para os próximos anos. “Trouxemos importantes nomes do cenário regional e nacional para construirmos um plano de ação que dialogue com as expectativas dos trabalhadores. Além disso, as discussões com o grupo fortalecem nossa atuação no chão de fábrica”, afirmou.

Ainda pela manhã, o coordenador da Subseção do Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Fausto Augusto Junior, fez um balanço do segmento automotivo brasileiro.

O encontro
No primeiro dia do encontro, o grupo recebeu o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, que fez uma análise de conjuntura com as perspectivas e desafios políticos para a região e para o país. No período da tarde, o assessor especial da secretaria geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, falou da relação dos movimentos sociais com o Governo Federal.  Para finalizar o primeiro dia, o presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo (FEM-CUT/SP), Luiz Carlos S. Dias, o Luizão, fez uma apresentação sobre a estrutura da Federação.

Na manhã desta sexta-feira (12), o grupo fez um trabalho em grupo para organizar e encaminhar as ações no local de trabalho.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)

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