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Taxa de desemprego fica estável, no menor nível para setembro, e renda sobe

Publicado: 24 Outubro, 2013 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A taxa média de desemprego, calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas, ficou praticamente estável, passando de 5,3% em agosto para 5,4% no mês passado, assim como em 2012 no menor nível para setembro desde o início da série histórica, em 2002. Nos primeiros nove meses deste ano, a média é de 5,6%, a mais baixa de toda a série e menos da metade que a de dez anos atrás (12,5%).

O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.908) aumentou 1% no mês e 2,2% na comparação anual. Na média de janeiro a setembro, chega a R$ 1.880, também no melhor resultado da série. A massa de rendimentos, calculada em R$ 44,7 bilhões, sobe 0,9% ante agosto e 2,8% em 12 meses.

O número de desempregados foi estimado em 1,328 milhão, resultado considerado estável tanto em relação a agosto (1,296 milhão) como ante setembro do ano passado (1,326 milhão). O total de ocupados (23,194 milhões) também não teve variação significativa, segundo o IBGE, nas duas comparações.

No emprego com carteira assinada no setor privado, o número chegou a 11,820 milhões, com crescimento de 1% sobre agosto e de 3,5% em relação a setembro de 2012 – acréscimo de 399 mil postos de trabalho formais em 12 meses. Os trabalhadores com registro correspondem a 51% do total de ocupados.

Entre as áreas pesquisadas, o instituto não apurou mudança considerada significativa de agosto para setembro. Em 12 meses, a taxa subiu de 6,2% para 9,3% na região metropolitana de Salvador. Em São Paulo, foi a 5,8%, pouco acima de agosto (5,4%) e abaixo de setembro do ano passado (6,5%). A menor é a de Porto Alegre (3,4%). Ficou em 4,5% em Belo Horizonte, 5,8% em Recife e 4,4% no Rio de Janeiro.

Também em 12 meses, a ocupação praticamente não variou na indústria (0,5%, com 19 mil a mais), caiu 2,4% no comércio (menos 105 mil) e 10,6% no serviço doméstico (164 mil a menos). O nível de emprego subiu 3,1% na construção (acréscimo de 56 mil), 1,7% nos serviços prestados a empresas (64 mil) e 3,8% em no grupo administração, saúde e administração pública (145 mil).

(Fonte: Rede Brasil Atual)