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Terceirização sem limites agora está na agenda do Judiciário e da eleição presidencial

Publicado: 17 Setembro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Após a derrota sofrida no Congresso Nacional em 2013, com o arquivamento do Projeto de Lei 4.330, a terceirização sem limites volta a ser uma das principais pautas dos empresários e de candidaturas à Presidência na eleição de outubro.

Como a pressão do movimento sindical foi intensa e barrou a tramitação do PL no Legislativo, agora os patrões estão se articulando no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles pressionam o Judiciário a votar o recurso da fabricante de celulose Cenibra, de Minas Gerais, contra a decisão da Justiça do Trabalho, que a condenou a pagar R$ 2 milhões por terceirização ilegal.

Além disso, a Associação Brasileira do Agronegócio pede a suspensão do andamento de qualquer processo em curso na Justiça do Trabalho em que se discuta a legalidade da terceirização empreendida por empresários.

O interesse patronal em ampliar a terceirização é óbvio. Mais de dois terços das indústrias contrataram serviços terceirizados nos últimos três anos, principalmente nas áreas de pré-montagem, manutenção de equipamentos, segurança e informática.

E esse interesse dos empresários – que representa a precarização do trabalho, desemprego e rebaixamento salarial – foi parar na disputa eleitoral. A proposta de terceirização da atividade-fim, por exemplo, está expressa claramente no programa de governo da candidata Marina Silva.
 

Crédito: Tribuna Metalúrgica
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(Fonte: SMABC e CNM/CUT)

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