Trabalhadores da rede sindical da ZF realizam 6º encontro nacional

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Encontro reuniu representantes de cinco plantas do Brasil e uma argentina

Encontro reuniu representantes de cinco plantas do Brasil e uma argentina

Foi encerrado nesta quinta-feira (7), em Sorocaba, o 6º Encontro Nacional da Rede Sindical de Trabalhadores na ZF. O evento, que começou ontem, reuniu representantes dos trabalhadores das três plantas de Sorocaba (ZF Brasil ZF Sistemas e ZF Lemforder), São Bernardo (ZF Sachs) e Betim (ZF Sistemas). Contou também com a participação de dois representantes da ZF Sachs de San Francisco (Argentina).

Durante o encontro, os trabalhadores discutiram a aplicação do Acordo Marco Internacional na empresa, que foi assinado este ano, abordaram os problemas que acontecem em cada uma das plantas que integram a rede e ouviram o relato da participação dos companheiros João Evangelista (Sorocaba) e Paulo Marcio Nogueira (ABC) no Comitê Europeu de Trabalhadores, realizado em setembro último, na Alemanha. A rede também avaliou as ações encaminhadas desde o último encontro (por exemplo, conquistaram de forma conjunta o Vale Cesta) e planejaram as ações para 2014.
 

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Paulão destacou importância das lutas em 2014

Paulão falou das lutas em 2014

Ontem, o evento teve a presença do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, que destacou a importância das redes sindicais para a organização e o avanço de direitos da categoria. O dirigente metalúrgico fez uma análise das conjunturas política e sindical e assinalou que 2014 será um ano decisivo para os trabalhadores e a sociedade.

“O que está em jogo na eleição do ano que vem é o projeto que ajudamos a construir, que tem garantido o desenvolvimento econômico com inclusão social. Temos de garantir a sua continuidade para ampliar direitos e consolidar políticas públicas”, afirmou Paulão.

O presidente da CNM/CUT lembrou ainda os avanços obtidos com os programas Inovar-Auto e Inovar-Peças, instrumentos importantes para a manutenção de empregos e fortalecimento da indústria no Brasil.


“Esses programas, que tiveram nossa participação, são desdobramentos do Plano Brasil Maior, a política industrial que tem prazo para acabar, previsto para 2017. No nosso entendimento, a política industrial não deve ser apenas um projeto de governo, mas sim uma política de estado, com perenidade”, assinalou Cayres.

Ele alertou, no entanto, que os trabalhadores só terão espaço para fazer esse debate se o atual projeto for o vitorioso em 2014. “Sabemos como o outro projeto trata os movimentos sindical e popular”, disse, referindo-se à criminalização dos movimentos promovida durante os governos de FHC.
 

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Freitas (esq.) e Terto (dir.) destacaram importância das redes sindicais

Freitas (esq.) e Terto (dir.) destacaram importância das redes sindicais

O secretário de Organização da CNM/CUT e coordenador do projeto de redes sindicais de metalúrgicos, Ubirajara de Freitas, também participou do evento e falou sobre a importância do reconhecimento das redes e da aplicação e fiscalização do Acordo Marco Internacional da ZF. “Se não é algo amparado pela lei, é pelo menos uma carta pública de boas intenções assinada pela empresa e pelos trabalhadores e que, portanto, deve ser respeitada”, avaliou.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Ademilson Terto da Silva, esteve presente na abertura do encontro e também destacou a importância das redes sindicais para a luta pela ampliação de direitos e a busca de igualdade de condições de trabalho e salários entre trabalhadores em plantas diferentes de uma mesma empresa. 

(Fonte: Valter Bittencourt, com assessoria de imprensa da CNM/CUT)