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Trabalhadores em educação definem lutas e destacam unidade contra retirada de direitos

Publicado: 16 Janeiro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Eleição realizada durante o 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) definiu a nova composição de sua diretoria executiva e do conselho fiscal para a próxima gestão, de três anos. Com 86,8% dos votos, a Chapa 30 – Resistência e Luta foi a majoritária e Heleno Araújo assume a presidência da Confederação. O plenário do congresso também aprovou as resoluções para as conjunturas internacional, macional e política sindical. Tais propostas vão orientar a diretoria executiva da CNTE, nos próximos três anos.

De acordo com as resoluções aprovadas no ambiente nacional, a agenda da CNTE para o próximo período deve manter a resistência contra o governo golpista.

No plano internacional, a CNTE estará atenta à pauta nacionalista, conservadora e neoliberal do atual governo. Além disso, deve enfrentar o "avanço descomunal" do capitalismo na América Latina e no mundo, combatendo acordos econômicos como o Trade in Services Agreement (TISA) e o Tratado Transpacífico (TTP).

Segundo Araújo, a nova direção prevê um ano crucial em 2017, com muita união e mobilizações. "Será um ano difícil e as resoluções do próprio congresso já apontam para isto", avalia. O calendário de luta, segundo ele, já deve começar em fevereiro, antes do carnaval, com a preparação para uma greve geral da educação, prevista para março.

De acordo com o novo presidente da CNTE, as reflexões e questionamentos durante o 33º Congresso indicaram a disposição de um processo de unificação e de luta. Araújo destacou que "mesmo as posições divergentes colocadas no congresso e a exposição dos palestrantes mostraram a necessidade de buscar esta unidade. O congresso deu este tom e vamos continuar lutando por isso. A CNTE não está isolada."

A luta, ressaltou, é para evitar que os direitos da classe trabalhadora sejam perdidos e para "avançar naquilo que ainda é preciso na área da educação e de outros direitos sociais pela população brasileira como um todo."

O dirigente disse ainda que é preciso ampliar espaços, num período que prenuncia um calendário de mobilizações intenso para reverter a agenda de retirada de direitos do governo Temer, "para que possamos marchar enquanto classe trabalhadora, juntos, reunidos e firmes para barrar este golpe e restabelecer a democracia no país. Vai ser um ano atípico, com uma dinâmica diferente de anos anteriores", concluiu.

(Fonte: Rede Brasil Atual)

CUT