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Volks: metalúrgicos do Brasil e dos EUA debatem direito à sindicalização em Chattanooga

Publicado: 23 Novembro, 2015 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
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Representantes dos trabalhadores na Volks do Brasil e EUA se reuniram em Chattanooga 

Representantes dos trabalhadores na Volkswagen do Brasil e Estados Unidos se reuniram nos últimos dias 18 e 19 para discutir ações conjuntas em defesa do direito de sindicalização na planta da empresa naquele país norte-americano. Ao longo dos dois dias do encontro, eles também discutiram as condições de trabalho nas plantas da empresa dos dois países. O seminário, que aconteceu em Chattanooga, Tennessee, foi promovido pelo United Auto Workers (UAW), sindicato dos trabalhadores na indústria automotiva dos EUA.

Pelo Brasil, participaram da atividade metalúrgicos das plantas do ABC Paulista, Taubaté (SP), São Carlos (SP) e Curitiba (PR).

De acordo com Valdir Freire Dias (Chalita), representante da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) no encontro, o principal debate foi a campanha para assegurar o direito de sindicalização dos trabalhadores norte-americanos da Subseção 42 do UAW em Chattanooga, Tennessee (onde há planta da Volkswagen) e que eles não sejam vítimas de represália por comparecerem nos dias 3 e 4 de dezembro na primeira eleição para escolher os representantes dos trabalhadores da área de manutenção da montadora.

“Em uma empresa que adota práticas para impossibilitar que os funcionários se associem ao UAW, esta eleição é uma vitória da classe trabalhadora. A CNM/CUT e os sindicatos dos metalúrgicos cutistas apoiam essa luta. E para fortalecê-la, a ideia também é promover ações no Brasil em apoio aos trabalhadores, para que não sofram represálias e tenham o direito à liberdade de sindicalização nos EUA”, disse o dirigente.

Segundo Chalita, que também é vice-presidente do Comitê Mundial de Trabalhadores na Volks, a empresa comprovou suas práticas antissindicais após demitir a dirigente do UAW Myra Montgomery. “Ela foi demitida um dia depois de participar do nosso encontro. Quando o dirigente se destaca no seu trabalho, a empresa manda embora sem argumentos e sem diálogo”, contou.  “Mas não vamos deixar que isso quieto. Vamos mobilizar em todas as plantas da empresa para que ela seja reintegrada”, completou.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)