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Vendas de motos têm crescimento de 22,5% em maio

Publicado: 02 Junho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

O setor de motos teve 79,5 mil unidades emplacadas em maio, registrando alta de 22,5% sobre abril, mês com número menor de dias úteis. Na comparação com maio do ano passado se vê uma retração de 8%.

No acumulado do ano, as 355,5 mil motocicletas vendidas registram queda de 23,7% no confronto com os mesmos meses de 2016.

Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.

Um fato positivo vem da média diária de licenciamentos, que permaneceu em 3,6 mil unidades pelo terceiro mês consecutivo e confirmou projeção da Abraciclo, entidade que reúne fabricantes de motos (leia aqui). No segundo semestre de 2016 a média diária só chegou a esse patamar em dezembro, mês aquecido pelo 13º salário.

A Honda permanece como líder isolada e muito próxima a 80% de participação do mercado. Com 278,2 mil unidades licenciadas, registrou queda de 11,9% ante o mesmo período do ano passado. A Yamaha teve 46,6 mil motos emplacadas e anotou retração menor, de 3,8%, por causa da boa aceitação de três modelos urbanos de baixa cilindrada, Factor 125, Fazer 150 e sobretudo da Factor 150. Elas somaram 16,9 mil unidades nos cinco meses, 36,4% de tudo o que a empresa vendeu de janeiro a maio.

A Suzuki registrou 3,4 mil unidades no ano e queda de 35,4%. Essa retração vai se acentuar durante o ano. O motivo: a J.Toledo, representante da Suzuki no País, está substituindo parte das motos de baixa cilindrada por modelos de outras marcas, Haojue (chinesa) e Kymco (taiwanesa). Os veículos aproveitam a estrutura fabril da Suzuki em Manaus e são representados pela JTZ, espécie de braço da J.Toledo para administrar as novas marcas.

A Dafra anotou apenas 3,2 mil motos emplacadas nos cinco meses e recuou quase 50% (exatos 48,5%) ante o mesmo período do ano passado. Os estoques elevados até obrigaram a empresa a interromper a produção em abril (veja aqui).

Das fábricas com tradição em alta cilindrada chama a atenção o crescimento de 25,6% da Harley-Davidson, que registrou 2,1 mil emplacamentos no período. A BMW teve 2,4 mil motocicletas licenciadas e recuou 19,6%. Até o fim do ano conseguirá reverter essa situação porque seu modelo de baixa cilindrada, a G 310 R, já começou a ser montado no País.

(Fonte: Automotive Business)