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Ações da Vale sobem mais de 3,5%

Publicado: 25 Outubro, 2011 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

As ações da Vale (VALE3, VALE5) aparecem entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (24), impulsionada pela melhora na atividade industrial chinesa. O desempenho positivo da indústria asiática, aliado ainda ao clima positivo visto no mercado nesta sessão, colabora para a alta nos preços das commodities metálicas, impulsionando as ações das mineradoras em todo o mundo.

“Além dos dados na China, o mercado em geral está subindo por conta de uma expectativa pela resolução na Europa. Aqui, os papéis relacionados a commodities também estavam muito defasados ultimamente, o que explica a alta”, afirma Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW Corretora.

Por volta das 13h00 (horário de Brasília), os papéis ordinários registravam alta de 3,82%, negociados a R$ 42,10, enquanto os preferenciais avançavam 3,59%, cotados a R$ 39,25. Já o benchmark da bolsa brasileira subia 2,19% no mesmo horário. Outra mineradora presente no Ibovespa, a MMX (MMXM3: +3,34%, R$ 7,11) se beneficia com o noticiário. Já a Bradespar (BRAP4), empresa que possui forte participação acionária na Vale, vê suas ações subirem 3,35%, negociados a R$ 33,05.

No exterior, as principais empresas do setor também apresentavam performances positivas durante o dia. Na Bolsa de Londres, por exemplo, as ações da BHP Billiton registravam avanço de 4,72% no mesmo horário. Já os da Rio Tinto subiam 6,14%, enquanto os da Anglo American tinham alta de 3,58%.

Preços das matérias-primas

Os contratos futuros da maioria dos metais operavam no azul durante a manhã, com destaque para o cobre o alumínio, na Bolsa de Metais de Londres. No começo do dia, o Flash PMI (Purchasing Managers’ Index) do HSBC sobre a atividade industrial chinesa mostrou expansão das manufaturas em outubro.

A China é uma das principais consumidoras da commodity no mundo, e uma aceleração fabril no país pode levar ao aumento da demanda dos minérios, principalmente o de ferro, para a produção de aço. Segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), a cotação média dos produtos vem se recuperando desde o menor nível do ano, em junho.

Fonte: BOL