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Aisin constrói nova fábrica no Brasil

Publicado: 01 Outubro, 2014 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A japonesa Aisin vai aplicar R$ 140 milhões na construção de nova fábrica no Brasil. O prédio produtivo será instalado dentro do complexo industrial da companhia em Itu (SP), onde já são feitos componentes para a carroceria. A partir de 2016 serão feitos ali componentes para motores, com capacidade para equipar 220 mil veículos por ano. O anúncio foi feito durante o Congresso SAE Brasil nesta terça-feira (30). Do total aplicado na planta, R$ 90 milhões irão para a construção do galpão e R$ 50 milhões para os novos equipamentos usados na fabricação.

O aporte é parte de um pacote de R$ 340 milhões que a organização tem programado para o Brasil. Os componentes serão feitos com tecnologia de injeção de alumínio Die Casting. O objetivo é alcançar redução de peso para que as peças ajudem as montadoras a atingir as metas de eficiência energética propostas pelo Inovar-Auto. O novo galpão adicionará 16 mil metros quadradas de área construída ao terreno de 121 mil metros quadrados onde a empresa está sediada no Brasil.

Takeshi Osada, diretor-presidente da companhia para o País, adiantou ainda o projeto de fazer na unidade componentes para freios e sistemas de transmissão manual, em 2015 e 2016, respectivamente. O executivo preferiu, no entanto, não entrar em detalhes sobre o projeto. Por enquanto a empresa admite apenas ter fechado o fornecimentos de peças de motor para duas montadoras: Toyota e Nissan. O plano é expandir o fornecimento para outras companhias instaladas no Brasil. Atualmente, a Aisin tem atuação bastante focada nas fabricantes de veículos de origem japonesa. Os contratos locais para os componentes de carroceria já produzidos aqui são com Toyota, Honda, Nissan e Mitsubishi. A única exceção é a General Motors.

O Brasil responde atualmente por 7% do faturamento da companhia, que chegou a US$ 28 bilhões em 2013. Takashi Enemoto, diretor e membro do conselho de administração da Aisin, aponta que, embora o País enfrente momento difícill, ele ainda é o quinto maior mercado de veículos do mundo. “O País é também rico em recursos humanos e naturais. Estamos certos de que haverá crescimento no futuro”, explica. Por enquanto a nova planta brasileira deve abastecer apenas o mercado nacional, sem planos de exportações.

(Fonte: Automotive Business)