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Alstom assina acordo para produzir equipamentos no Cazaquistão

Publicado: 22 Setembro, 2011 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A Alstom e Kamkor, subsidiária industrial da empresa ferroviária nacional do Cazaquistão, a Kazakhstan Temir Zholy (KTZ), assinaram no dia 19 de setembro, em Paris, um memorando de entendimento para formar uma joint venture dedicada à sinalização.

A nova joint venture seria igualmente dividida entre Alstom e Kamkor, e com produção no Cazaquistão. A implementação entrará em vigor depois que as partes concordarem sobre os documentos de governança. O acordo vem após um período de mais de um ano de testes dos produtos da empresa na rede cazaque. Os testes foram necessários para avaliar a resistência às temperaturas extremamente baixas do inverno no Cazaquistão. Custos reduzidos de manutenção e melhores níveis de segurança, em comparação com modelos usados anteriormente no país, convenceram a KTZ da necessidade de uma cooperação com a Alstom.

O mercado de transporte ferroviário cazaque representa um volume substancial em função do comprimento da rede (14 mil km), a terceira mais longa a utilizar bitola de trilho de 1.520 mm (Rússia e CIS). Os motores também poderiam ser vendidos em outros países da CIS (Comunidade de Estados Independentes), bem como em mercados terceirizados. Após a recente assinatura de uma parceria na Rússia entre Alstom e a empresa russa Promelectronica, esse novo acordo permite cobrir todas as necessidades de equipamento de sinalização ferroviária de países que utilizam bitola de trilho de 1520 mm.

Em outubro de 2010, a Alstom e sua parceira russa Transmashholding fecharam um contrato para o fornecimento de 295 locomotivas elétricas para a KTZ, envolvendo realocação parcial da produção para o Cazaquistão.

A Alstom também fornecerá o sistema de VLT para Astana, a capital cazaque, como parte de um consórcio franco-cazaque. O contrato para a primeira fase do projeto deverá ser implementado antes do final do ano. Em julho deste ano, o Presidente Cazaque colocou a pedra inaugural da futura rede em Astana.

 Fonte: Monitor Mercantil