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Dana quer a prorrogação da concordata

Publicado: 08 Dezembro, 2006 - 08h00

Escrito por: CNM CUT

A fabricante de auto-peças Dana, está pedindo uma prorrogação de 8 meses em seu processo de concordata, para que assim tenha tempo para trabalhar em um novo plano de negócios e negociações com sindicatos e PDV's.

Nos papéis arquivados na corte, segunda-feira, a companhia baseada em Toledo-Ohio pergunta por uma possível extensão até 3 de setembro para a reorganização e 2 de novembro para o plano de suporte de créidto.

O atual plano da Dana encerra-se em 3 de janeiro.

A Dana anunciou que tem feito 'processo significativo' desde que a lei de  proteção à falências foi colocada em ação, em Março, mas precisa de tempo adicional 'para completar estas tarefas difíceis, entre elas, a reestruturação'.

A empresa que opera sob o Capítulo 11 (lei de concordatas), deve se submeter a um plano da corte, que esboça como os credores serão pagos. Estes períodos exclusivos impedem que outros grupos submetam plantas rivais e permitem que a própria companhia tome controle da situação em caso de concordata.

A audiência para o pedido da Dana está agendado para o dia 19 de dezembro.

A Dana espera financiar suas operações nos EUA em 2007 com os rendimentos de venda, repatriamento de dinheiro de 'offshore' e empréstimos na casa de US$1,45 bi.

A companhia anunciou que venderá seus negócios na área de motores pesados para a alemã Mahle em um negócio de US$157 milhões.

Entretanto, a Dana disse que precisa 'uma margem de desempenho melhor' por meio da redução de custos e aumento de preços para sair da concordata como uma empresa viável.

A companhia disse que usará o tempo adicional exclusivamente para reestruturar  salários e programas de benefícios para a força ativa de trabalho 'às exigências excessivas de dinheiro', dos planos de pensão e PDV's.

'Hoje, na indústria automotiva, a Dana com sua estrutura de custo, fornecer recursos para benefíos de aposentados'.

A Dana também pretende 'racionalizar' a produção, movendo certas operações para países que propiciariam baixo custo e consolidaria o restante nas operações nos EUA.

A empresa vende freios, eixos e outras peças para a maioria das montadoras. Por conta da crise na montadoras nos EUA, é cada vez maior o número de auto-peças que estão passando por processos de reestruturação no país.

Fonte: Associated Press