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“Descobri o câncer de mama no autoexame”, diz artesã para sindicato em Taubaté e Região

Conheça a história da Fabiana e veja a importância das mulheres estarem ligadas na saúde

Publicado: 15 Outubro, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
artesão Fabiana durante o tratamentoartesão Fabiana durante o tratamento
artesão Fabiana durante o tratamento

A vida da artesã Fabiana Aparecida Fontinelli mudou há três anos. Em 2017, depois de fazer os exames anuais, entre eles a mamografia, e tudo parecer bem, durante o autoexame Fabiana percebeu algo diferente na mama direita. “Fui investigar. Voltei ao médico. Fiz duas ressonâncias e nada foi detectado.”

Segundo Fabiana, em fevereiro de 2018, sentiu dores e viu que um nódulo apareceu na axila. “Retornei ao médico, refiz os exames e aí foi diagnosticado o nódulo na mama direita. Ele não era palpável, porque estava escondido em uma massa.”

Com o resultado, Fabiana se submeteu a uma cirurgia para a biópsia, exame para comprovar se o nódulo era ou não um câncer. “Foi retirado um pedaço para o exame. O resultado confirmou o câncer.” Com isso, Fabiana passou por 16 quimioterapias (4 vermelhas e 12 brancas), encerradas em outubro de 2018.

Fabiana durante a quimioterapia

“Em novembro de 2018, ocorreu a cirurgia para a retirada total da minha mama direita (mastequiotomia) e para o esvaziamento da axila.” Em março de 2019, Fabiana iniciou a radioterapia.

Desde então, ela realiza os exames periódicos. Para Fabiana, passar por tudo isso está sendo mais fácil por ter a família ao seu lado. “Afinal, descobrir o câncer sem ter caso algum entre os familiares foi um choque muito grande.”

Aos 41 anos, casada e mãe de dois filhos pequenos (oito e quatro anos), Fabiana disse que recebeu todo o apoio do marido, dos pais e das irmãs. “Quando fiquei careca, por causa da quimioterapia, meu marido também raspou o cabelo. Ele cuidou e ainda cuida de mim. No pós-cirúrgico, foi ele que trocou os meus curativos. Enfim, toda a minha família me auxiliou em tudo que precisei.”

Ainda em tratamento, Fabiana frisou que hoje dá valor para as coisas que realmente importam na vida. “Passar por uma experiência dessas, me ensinou que a vida é preciosa demais para ficar questionando ou me estressando com coisas insignificantes.”

A artesã afirmou que enquanto tiver tratamento e “Deus mostrar o caminho” ela vai continuar lutando. “Meus filhos são pequenos, quero vê-los crescer. Assim, vou buscar as alternativas que a medicina me dá e vamos seguindo a vida.”

*matéria publicada no site do Sindmetau