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Diretoria Plena do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC debate os desafios na 1ª reunião do mandato

O bancário e ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, fez uma análise de conjuntura sobre os impactos da Operação Lava Jato nos empregos, no desmonte do parque industrial brasileiro e na falta de desenvolvimento tecnológico no país, com os objetivos de retirar direitos dos trabalhadores e da sociedade e privatizar setores estratégicos. Também falou dos desafios do movimento s...

Publicado: 04 Agosto, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: SMABC
Diretoria Plena do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC debate os desafios na 1ª reunião do mandatoDiretoria Plena do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC debate os desafios na 1ª reunião do mandato
Diretoria Plena do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC debate os desafios na 1ª reunião do mandato

Pela primeira vez em formato online, devido à pandemia do novo coronavírus, o encontro reuniu integrantes dos CSEs (Comitês Sindicais de Empresa) e do CSA (Comitê Sindical dos Aposentados), que tomaram posse no dia 19 de julho, o secretário-geral do Sindicato, Moisés Selerges, ressaltou a importância da mobilização e da unidade da classe trabalhadora para defender os direitos conquistados.

“Recepcionamos os diretores que chegam ao mandato e já assumem diante de novos desafios e de uma conjuntura difícil, tanto na questão da pandemia quanto da insegurança nos empregos e na falta de políticas públicas para a saúde e economia”, afirmou Moisés.

“Os CSEs são o Sindicato dentro das fábricas, com a capacidade e a formação necessárias para representar os trabalhadores no local de trabalho, enfrentar este momento tão adverso e responder aos anseios dos trabalhadores. O pessoal não vê o representante como um CSE, vê o Sindicato nele, com toda a força que temos juntos. E não basta o CSE representar dentro da fábrica, tem que ir além dela. O nosso objetivo é o bem estar da população e dos trabalhadores”, explicou.

O bancário e ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, fez uma análise de conjuntura sobre os impactos da Operação Lava Jato nos empregos, no desmonte do parque industrial brasileiro e na falta de desenvolvimento tecnológico no país, com os objetivos de retirar direitos dos trabalhadores e da sociedade e privatizar setores estratégicos. Também falou dos desafios do movimento sindical.

“É um período de muita dificuldade e teremos que colocar muita energia para reverter, mais ainda do que na década de 60, quando a ditadura era declarada, agora ela vem mascarada. O nosso compromisso tem que ser de muita militância, luta e convicção política para combater o compromisso que esse governo, parte da imprensa e o empresariado têm, que não é o de fazer com que todos vivam melhor. Esses querem que a gente sobreviva, os ricos ficaram mais ricos na pandemia e quem morre são os mais pobres”, avaliou.

“Vamos ter a capacidade de atravessar o período, sempre atentos e sempre com a organização dos trabalhadores, com compromisso forte na defesa dos direitos e na construção de uma sociedade melhor para todos”, concluiu.

*Matéria publicada no site do sindicato

Crédito: Divulgação
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