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Em plena crise, empresa amplia gasto com inovação

Publicado: 04 Julho, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Empresas brasileiras que se destacam no campo da inovação ampliaram ou mantiveram investimentos nessa área com a perspectiva de sair da crise. É o que mostra pesquisa da consultoria da Strategy& para a terceira edição do anuário " Valor Inovação Brasil", que premiou ontem (3), durante evento em São Paulo, as companhias mais inovadoras do país.

"É na crise que as práticas inovadoras se mostram mais valiosas. Quem ficar de fora da transformação digital perderá tempo e competitividade", afirmou Rafael Aymone, líder do Centro de Pesquisa Global da GE na América Latina.

O percentual de empresas que investem mais que 5% da receita líquida em P&D cresceu de 20% para 24%. Nas que investem de 3% a 5% houve estabilidade. O levantamento foi feito entre mais de uma centena de empresas que participaram do ranking da publicação nos dois últimos anos.

Enquanto para a maioria das pessoas a inovação sugere coisas futuristas, as vencedoras do prêmio mostram que ela está ligada diretamente a questões práticas e já se incorporou ao dia a dia dos negócios. A fabricante de equipamentos agrícolas John Deere, por exemplo, investe em tecnologias embarcadas capazes de reunir e interpretar dados para que o agricultor aumente a produtividade. "O campo começa a falar e as informações vêm do clima, da terra, das sementes", disse Alex Foessel, diretor de inovação da companhia.

João Carlos Brega, presidente da Whirlpool para a América Latina, afirma que, com a rápida evolução tecnológica, um dos grandes desafios é reduzir o ciclo de desenvolvimento e lançamento de produtos. O que antes poderia levar anos, hoje precisa ser feito em semanas. "A empresa que não incentiva uma cultura de risco pode ficar obsoleta", afirmou.

Também são cada vez mais comuns as parcerias com instituições de pesquisa, universidades, ONGs e o envolvimento de startups com as companhias. Entre as participantes do ranking, 67% fomentam parcerias de forma regular.

Crédito: Valor Econômico
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(Fonte: Valor Econômico)

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