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FEM-CUT/SP participa de protesto contra venda da Embraer nesta terça-feira (15)

Publicado: 14 Maio, 2018 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Um protesto nesta terça-feira (15), às 16h, em frente ao Paço Municipal de São José dos Campos, vai cobrar posicionamento do poder público local e estadual contra a venda da Embraer para a Boeing, transação que ameaça milhares de empregos e o futuro da companhia no país. O protesto está sendo organizado pelos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Botucatu e Araraquara, que estão à frente da campanha “A Embraer é nossa. Não à venda da Embraer para a Boeing” e recebe o apoio de entidades como a Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP.

Em fevereiro, o Sindicato de São José enviou cartas à Prefeitura e ao governo do Estado pedindo reuniões para discutir o tema, mas não obteve qualquer resposta. Na Câmara Municipal, os vereadores também se recusaram a realizar uma audiência pública para debater o tema com a sociedade.

Na visão das entidades sindicais, a compra da Embraer pela a Boeing, se concretizada, pode levar a companhia brasileira a ser reduzida a uma mera fabricante de componentes aeronáuticos. Isso fatalmente reduziria a importância da empresa, que é uma potência na indústria aeronáutica brasileira e está entre as maiores do mundo.

Esta transformação trará impactos negativos para a cidade e o Estado, com aumento do desemprego, da arrecadação de impostos e da atividade industrial.

Na última terça-feira (8), o Ministério Público do Trabalho notificou Embraer e Boeing, cobrando que a negociação comercial entre as empresas contenha “salvaguardas trabalhistas”, com o objetivo de preservar os postos de trabalho no Brasil, onde a fabricante conta com 16 mil empregados.

“A venda da Embraer é um grande ataque à soberania nacional e aos empregos, principalmente no estado de São Paulo”, destacou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP. “Os metalúrgicos da CUT no estado de São Paulo estão e seguirão mobilizados contra essa política entreguista do governo golpista”, finalizou o dirigente. 

(Fonte: Assessoria de imprensa da FEM/CUT-SP, com informações do site A Embraer é Nossa)