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Fumaça química prejudica saúde e gera risco de acidente na metalúrgica GV

Exaustor já ficou meses operando com apenas um motor, denuncia sindicato

Publicado: 05 Fevereiro, 2021 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba
Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba (Sindmetalpinda) realizou nessa quinta-feira, dia 4, uma panfletagem na fábrica GV do Brasil para denunciar o descaso da empresa com o excesso de fumaça química no setor de Aciaria.

Segundo o dirigente sindical Paceli Alves, a GV fez um “paradão” de manutenção no final de ano, mas não resolveu isso.

Além de ser prejudicial para a saúde dos funcionários o problema também gera risco de acidente.

“Não dá pra enxergar nada. Dependendo do lugar nem a cabide do pontoneiro você enxerga. O Sindicato já fez várias reclamações sobre isso lá atrás. Melhorou durante um tempo, agora piorou de vez”, disse.

De acordo com ele, o exaustor tem dois motores, o que já não supre a necessidade do setor. Além disso, é frequente ele estar operando com apenas um motor e o reparo demora para acontecer, chegando a ficar meses assim.

Além da falta de manutenção, a empresa também não faz adequações no processo produtivo para diminuir o excesso da fumaça.

“O processo todo está no limite do limite pra forçar a produção. É o lucro a qualquer custo. Ninguém aguenta mais isso”.

*matéria publicada no site do sindmetalpinda