MENU

Metalúrgicos no ES aprovam greve por valorização e avanços na negociação salarial e de direitos

Segundo o Sindimetal-ES, os dirigentes sindicais vão atuar para não permitir que os trabalhadores sejam ainda mais penalizados pela ganância da classe empresarial

Publicado: 23 Outubro, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Greve no ESGreve no ES
Greve no ES

Após meses de impasse na negociação salarial com a bancada patronal (Sindifer), os metalúrgicos do Espírito Santo que atuam nas áreas industriais aprovaram, na manhã desta sexta-feira (23), o edital que determina a greve nas próximas 48 horas.

A decisão se deu após o Sindifer negar o pleito dos trabalhadores e apresentar uma proposta que, além de não conter avanços, com apenas 1% de reajuste salarial, retira 13 cláusulas da atual Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

É importante ressaltar que a bancada patronal está usando a pandemia de Covid-19 para justificar o que eles já vêm tentando fazer há muitos anos, mesmo antes de qualquer sinal do novo coronavírus, que é retirar direitos, enfraquecer os metalúrgicos e aumentar ainda mais a precarização da mão de obra. Exemplo que confirma a falácia da Covid-19 está na negociação do ano passado, quando a bancada patronal propôs a retirada de 33 cláusulas da CCT.

Portanto, retirar direitos e reduzir salários trata-se de um plano arquitetado com os empresários dos outros setores, que alinhados ao governo Bolsonaro, querem levar a classe trabalhadora à total miséria e colocar o Brasil no arcabouço da desigualdade social para continuarem lucrando às custas dos empregados. E isso não é de hoje.

Mas, o Sindimetal-ES não vai permitir que os trabalhadores sejam ainda mais penalizados pela ganância da classe empresarial. Já basta todos os prejuízos que o governo autoritário de Bolsonaro tem causado ao povo brasileiro. Iremos lutar, como sempre, para defender nossos trabalhadores e garantir que eles tenham melhores salários, mais direitos e mais qualidade de vida.

Para isso precisamos da união e mobilização de toda a categoria. A nossa união é o que nos faz fortes.

*matéria publicada no site do sindicato