Metalúrgic@s da CNM/CUT organizam atos e mobilização Fora Bolsonaro para dia 7
Com país chegando a 100 mil mortes pela Covid-19, governo não tem política para combater pandemia, desemprego e continua sem ministro da Saúde
Publicado: 05 Agosto, 2020 - 00h00
Escrito por: CNM CUT
Crédito: Divulgação |
luta dia 7 de agosto |
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A direção executiva da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) reunidas nesta terça-feira (4) deliberou que irá atender o chamado da Central e organizar atos e mobilizações em todo país para o Dia Nacional de Luta pela Vida e dos Empregos, na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto.
A categoria participará de ações, homenagens e protestos nos locais de trabalho e nas ruas convocados pela CUT nos estados e denunciará o descaso e os ataques do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) contra a classe trabalhadora.
O Brasil está chegando perto das 100 mil mortes por Covid-19, é o país em que o vírus mais mata profissionais da saúde e sequer tem uma política de combate a pandemia no novo coronavírus e muito menos um Ministro da Saúde. Além disso, Bolsonaro veta pautas importantes para os trabalhadores e trabalhadoras, tira direitos e coloca a conta da crise nas costas do trabalhador.
“Estamos fazendo plenárias, reuniões e assembleias nas fábricas e estamos convocando os metalúrgicos e metalúrgicas para participar, de forma organizada e protegida, atos simbólicos para denunciar este governo genocida”, afirmou o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, que complementou: “Mas é importante não esquecer os equipamentos de proteção para evitar a contaminação da doença, porque os sindicatos da CNM/CUT defendem vidas e lutam por elas”.
Paulão, como é conhecido no movimento sindical, lembrou que as CUTs dos 26 estados e do Distrito Federal, os sindicatos, federações, outras confederações e representantes das demais centrais também farão mobilizações. Segundo ele, o 7 de agosto é dia de recuperar a democracia e salvar vidas porque Bolsonaro significa um governo de genocídio e por isso a data também é para fortalecer o ‘Fora, Bolsonaro’.
O secretário-Geral da CNM/CUT, Loricardo Oliveira disse que a mobilização também pode ser feita pelas redes sociais e principalmente nos locais de trabalho.
“Temos que conversar com os trabalhadores e as trabalhadoras onde eles estiveram e mostrar o quanto Bolsonaro está fazendo mal para o país. Se continuarmos do jeito que está vai acabar emprego, direitos e milhares de vidas”, afirmou o dirigente, que complementou: “É muito importante que os metalúrgicos no chão de fábrica entendam os motivos que o movimento sindical estão pedindo Fora Bolsonaro e o quanto este governo é um risco para o país”.
A secretária da Mulher da CNM/CUT, Marli Melo do Nascimento, disse que Bolsonaro, além de não ter medidas de contenção do coronavírus, incentiva as famílias a saírem de casa, como se a vida fosse algo banal.
Segundo ela, é importante o repúdio da sociedade ao governo, que não tem compromisso com povo, que vem destruindo a classe trabalhadora e que ataca de todas as formas as mulheres, negros, índios, os mais pobres e as pessoas com deficiência.
“Este governo é cruel e ataca incansavelmente nosso povo. Não podemos permitir que este genocida continue matando as pessoas e precisamos barrar o plano dele de tirar direitos, empregos e que continue atacando a classe trabalhadora. O nosso lema hoje e sempre, até que esse governo saia, é fora Bolsonaro!”, finalizou Marli.
Confira onde terá atos ‘Fora, Bolsonaro’, pela vida e por empregos nesta sexta