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Motos mantêm fraca média de 3,3 mil unidades/dia

Publicado: 04 Setembro, 2017 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

A venda de motos em agosto atingiu 76,3 mil unidades, registrando alta de 8,5% sobre julho, algo explicável pelo maior número de dias úteis (agosto com 23, julho com 21). A média diária de emplacamentos, no entanto, se manteve em 3,3 mil unidades pelo segundo mês seguido, depois de uma série de quatro meses com média de 3,6 mil motos/dia.

No acumulado do ano foram licenciadas 573,9 mil unidades, 18,8% abaixo do mesmo período do ano passado. Esse total leva a acreditar que 2017 será o pior período para as motos dos últimos 14 anos, pois os emplacamentos até agora estão um pouco piores que os registrados até agosto de 2004, com 578,9 mil unidades lacradas. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias.

O desempenho nestes oito meses indica que o total anual ficará abaixo da projeção de 890 mil unidades feita pela Abraciclo, associação que reúne fabricantes de motocicletas instalados em Manaus.

O Nordeste está voltando ao segundo lugar em vendas. A região havia superado o Sudeste em 2010 como consequência do pleno emprego e crédito disponível. O problema decorre de seis anos seguidos de retração nas vendas, da crise política e arrefecimento na modalidade consórcio, importante para a região.

A Honda respondeu sozinha por 78,3% das motos emplacadas no Brasil de janeiro a agosto, com 449,4 mil unidades. A Yamaha chegou aos 13,3% de participação, com 76,4 mil motocicletas. Das marcas com tradição em alta cilindrada chama a atenção a recuperação da Harley-Davidson, cujas vendas em 2017 cresceram 17,6% sobre o mesmo período de 2016. A Triumph também cresceu, mas apenas 3%. A Kawasaki teve o maior recuo nesse segmento, 28,3%. A BMW recuou 9,6%, mas terminará o ano com crescimento por causa da nova moto de baixa cilindrada G 310 R, que já está à venda.

(Fonte: Automotive Business)