Negociação na Schaeffler da Alemanha não envolve Brasil

A estabilidade de emprego acertada pelo Grupo Schaeffler com o sindicato dos metalúrgicos alemão, o IG Metall, até junho, ao contrário do informado por este Boletim, não será estendida para as unidades fora da Europa. O esclarecimento é de Marcel de Oliveira, diretor de recursos humanos, comunicações e relações corporativas do grupo na América do Sul.

"As unidades fora da Europa têm liberdade para negociar com os sindicatos locais respeitando as diferenças e os aspectos legais de cada região."

Desde o começo da crise a Schaeffler negocia com os sindicatos de São Paulo e de Sorocaba, SP, onde mantém suas operações, alternativas para preservar o maior número possível de empregos. Em janeiro e fevereiro demitiu trezentos funcionários do total de 4,6 mil e acordou com os sindicatos benefícios como manutenção de plano de saúde e entrega de cestas básicas.

Outra medida foi a redução de 60% dos serviços de terceiros e o remanejamento de funcionários próprios para estas funções. Oliveira lembra que as mudanças "foram aprovadas pelos sindicatos".

Com o quadro equilibrado a Schaeffler não projeta novas contratações no Brasil. O crescimento do mercado de automóveis e, agora, do de veículos comerciais permitiu à empresa retornar às funções os trabalhadores remanejados e, de maneira parcial, os serviços de terceiros.

Fonte: AutoData