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Outubro Rosa: Campanha conscientiza mulheres sobre a importância dos cuidados com a saúde

“Apesar do Ministério da Saúde recomendar o exame a partir dos 50 anos, as sociedades médicas acreditam que ao completar 40 anos a mulher deve incluir a mamografia na sua rotina preventiva.”

Publicado: 16 Outubro, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Divulgação
Outubro RosaOutubro Rosa
Outubro Rosa

O universo de mulheres que vão ao médico aumentou muito depois da campanha Outubro Rosa. A constatação é do médico Flávio Luiz Lima Salgado, professor de oncologia e coordenador da Liga de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté (Unitau). Para ele, a iniciativa mundial contribuiu muito para a conscientização das mulheres sobre a importância da prevenção.

Na opinião do especialista, a campanha chama a atenção das mulheres para a necessidade dos cuidados com a saúde. “É o mês do ano em que todas se lembram de ir ao médico. A campanha Outubro Rosa contribuiu demais para essa consciência. Ter um acompanhamento preventivo é extremamente importante, pois somente com a descoberta precoce de qualquer problema no início é que podemos efetuar tratamentos adequados e, em muitos casos, chegar à cura.”

Segundo Flávio Salgado, um diagnóstico precoce que revela um câncer de mama pequeno, por exemplo, permite tratamentos pouco agressivos e podem representar até 90% de possibilidade de cura. “Quando um tumor é descoberto em estado avançado, os tratamentos são mais difíceis e as chances de cura reduzem para 50%.”

A realização anual da mamografia, de acordo com o médico, é essencial para o diagnóstico da doença. “Apesar do Ministério da Saúde recomendar o exame a partir dos 50 anos, as sociedades médicas acreditam que ao completar 40 anos a mulher deve incluir a mamografia na sua rotina preventiva.”

“A situação é diferente para as mulheres com histórico familiar, ou seja, aquelas que têm mãe ou avó com a doença. Nestes casos, a mamografia e o acompanhamento médico devem ter início a partir dos 35 anos”, afirmou o médico.

Liga de Oncologia da Unitau

A Liga de Oncologia da Faculdade de Medicina da Unitau foi fundada em 1997, pelo médico Flávio Salgado. A ideia surgiu com o objetivo de oferecer aos estudantes do curso a oportunidade de contato com a população.

“Nesses 23 anos, a Liga se transformou no atendimento médico preventivo para moradores de cidades menores, como Cunha, Lorena, Cruzeiro, Areias, São Luiz do Paraitinga, Lagoinha, entre outras.”

Flávio Salgado explicou que o trabalho desenvolvido pela Liga reúne estudantes de todos os anos da faculdade. “Nossas jornadas estão suspensas em função da pandemia, mas funcionam como um mutirão para atender a população que não tem acesso à informação e exames.” O trabalho social da Liga de Oncologia da Unitau é reconhecido. Em 2013, recebeu o prêmio Doutor Cidadão, concedido pela Associação Paulista de Medicina (APM) para projetos que disponibilizam conhecimento e ações em benefício da sociedade.

*matéria publicada no site do Sindmetau