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Segundo turno no Paraná fortalece a aliança Renault/Nissan no Brasil

Publicado: 07 Agosto, 2009 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Os planos do grupo Renault/Nissan de acelerar a atividade industrial da parceria japonesa no Brasil começam a se confirmar. A companhia anunciou ontem a criação do segundo turno de trabalho na fábrica de São José dos Pinhais (PR), compartilhada pelas duas marcas. Além disso, a empresa contratou mais empregados também para reforçar a fábrica da Renault, situada ao lado e que já funciona em dois turnos. Ao todo, a empresa abriu ontem 600 vagas.

Para formar a segunda turma foram contratados 280 trabalhadores. O aumento no ritmo de produção busca acomodar a linha do modelo Nissan Livina, lançado recentemente. Para isso, a unidade foi ampliada e o processo de fabricação recebeu adaptações. A capacidade de produção desta unidade é de 60 mil veículos por ano.

Além dos trabalhadores para a criação do segundo turno na fábrica compartilhada por Renault e Nissan, a companhia também contratou outros 320 operários para reforçar os dois turnos da fábrica dos carros de passeio da Renault. Nessa unidade são produzidos Logan, Sandero, Mégane e Scénic.

Para este ano, as duas fábricas que formam o chamado complexo Ayrton Senna, deverão produzir 137 mil unidades, entre modelos Renault e Nissan. No ano passado foram 129 mil carros. No mesmo terreno funciona uma fábrica de motores com capacidade para fabricar 400 mil peças ao ano. Segundo a Renault informou em comunicado, a fábrica de motores em breve também será reforçada.

Com a renovação de modelos, a Renault conseguiu, no ano passado, aumentar as vendas em 59,2% ante um mercado que cresceu 11%. Há até pouco tempo, a Nissan ocupava um espaço menor no mercado porque estava limitada aos veículos comerciais. Mas agora a marca também começa a renovar a linha.

Com os veículos utilitários, o raio de atuação da Nissan limitava-se a 18% de todos os segmentos do mercado brasileiro. Já com o lançamento do monovolume Livina, a marca da montadora japonesa conseguirá atuar em um pedaço próximo dos 30%.

Com a crise no crédito, no fim do ano passado, o grupo Renault decidiu trabalhar com o sistema de banco de horas.

Fonte: Valor