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Sindicato dos Metalúrgicos de São-Leopoldo e Região completa 77 anos nesta sexta (12)

“A história dos metalúrgicos e metalúrgicas da São Leopoldo e região é para CNM/CUT um ensinamento de que as conquistas se fazem na luta e na solidariedade entre a classe trabalhadora”, afirmou o Secretário-Geral da entidade, Loricardo Oliveira

Publicado: 12 Fevereiro, 2021 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Arquivo
direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região
direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região 

O Sindicato dos Metalúrgicos de São-Leopoldo e Região (STIMMME – SL) completa 77 anos dia 12 de fevereiro e agradece a todos os associados, os aposentados e qualquer pessoa que ao longo da trajetória da entidade tenha ajudado à construí-la como símbolo de luta e resistência da classe trabalhadora. É umas data importante e que chega em meio à uma pandemia que já vitimou mais de 220 mil brasileiros.

Nesta hora, o STIMMME–SL reforça sua solidariedade para com população da cidade, como explica o presidente Valmir Lodi.

“São 77 anos de sonhos e conquistas, de compromisso com os trabalhadores metalúrgicos. Agora, em meio ao processo de desindustrialização que vivemos, é ainda mais importante nos unirmos enquanto categoria para evitar abusos autoritários da patronal, que, como sempre, quer descontar os prejuízos da crise da Covid-19 em cima do lombo do trabalhador. Não permitiremos”, destaca o dirigente sindical.

O Secretário-Geral da CNM/CUT, Loricardo Oliveira, emocionado, disse que “a história dos metalúrgicos e metalúrgicas da São Leopoldo e região é para CNM/CUT um ensinamento de que as conquistas se fazem na luta e na solidariedade entre a classe trabalhadora. Parabéns pela história de luta!”.

Um pouco sobre a história do STIMMME–SL

Nas décadas de 30 e 40 o mundo e o Brasil sofreram grandes mudanças. No país começa a era Vargas que revê a economia e passa o foco do campo para as cidades. A indústria, a relação empregado e patrão até esse momento não tinham regras, com jornadas intermináveis de trabalho, salários irrisórios, no qual toda mão de obra era explorada, inclusive a infantil. Nessa época eram muitas as associações de trabalhadores que se amparavam e buscavam soluções para as relações trabalhistas.

As inconstâncias políticas do país e a própria ditadura Vargas acabou com as lideranças sindicais daquela época, desarticulando os movimentos dos trabalhadores apesar da dura repreensão nos meados da década de 40. Lideranças trabalhistas voltam a se reorganizar e surgem vários sindicatos de diversas categorias em todo país.

São Leopoldo, por suas características, já assumia uma posição como polo metalúrgico e com a chegada da indústria calçadista fortaleceu mais. O setor do campo, por sua vez, começava a perder sua mão de obra atraída pela prosperidade e pelos falsos apelos dos grandes centros industriais.

No início da década de 1940, São Leopoldo era a sede da Associação dos Profissionais dos Trabalhadores Metalúrgicos. Com o crescimento do setor e o regime Vargas perdendo força, a categoria volta a se organizar e começa a luta para se tornar um sindicato.

Em 1942 ele já é organizado como uma entidade sindical, mas só em 12 de fevereiro de 1944 recebe a carta que aprova seus estatutos e nomeia o Sindicato dos Trabalhadores.

*matéria original publicada no site do STIMMME–SL

Veja o vídeo que a entidade produziu para o seu aniversário