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Sindicato dos Metalúrgicos do ES consegue reintegrar trabalhadora que foi demitida doente na Marcopolo

A entidade já havia acionado a Justiça para a reintegração de outros trabalhadores da Marcopolo, que insiste em desrespeitar os direitos e demitir os empregados de forma ilegal

Publicado: 16 Setembro, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

E mais uma metalúrgica terá que ser reintegrada pela empresa Marcopolo, antiga Volar e Veículos, após o Sindimetal-ES, por meio de seu departamento jurídico, acionar a Justiça do Trabalho alegando que a demissão foi arbitrária porque a trabalhadora estava doente no momento da demissão.

O Tribunal Regional do Trabalho deferiu o pedido declarando nula a dispensa, sem justa causa, realizada ilicitamente, e a empresa fará a reintegração da trabalhadora ao quadro de empregados, com o pagamento dos salários e todo os outros benefícios.

Segundo laudos médicos apresentados na ação, no momento da dispensa, a trabalhadora estava de fato doente e apontaram para a necessidade de evitar sobrecarga sobre a articulação da coluna vertebral, indicando, assim, a inaptidão para a atividade que desempenhava de preparador de superfície na linha de produção.

Caso não seja acatada a decisão da Vara de Trabalho de São Mateus, a empresa terá de arcar com multa no valor de R$ 1.000,00 em favor da trabalhadora.

“Esta foi mais uma relevante vitória do Sindimetal-ES frente ao arbítrio dos donos da empresa. Infelizmente não é a primeira vez que acontece, muito pelo contrário, o Sindicato já havia acionado a Justiça para a reintegração de outros trabalhadores da Marcopolo, que insiste em desrespeitar os direitos e demitir os empregados de forma ilegal. Essa foi a terceira decisão neste mesmo sentido nos últimos dois meses, após estes procedimentos absurdos e irregulares que a empresa insiste em manter perante seus trabalhadores”, afirmou a entidade em nota.

*matéria publicada no site do sindicato