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Sindicato dos metalúrgicos integra frente pela Vacina Já em Taubaté e Região

A cidade já chegou a ter 100% dos leitos para COVID ocupados e mantém altas taxas de internação

Publicado: 11 Fevereiro, 2021 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Sindmetau
Campanha SindmetauCampanha Sindmetau
Campanha Sindmetau

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) está integrando uma frente nacional de centrais sindicais e sindicatos em defesa da vacinação imediata e para todos. A mobilização se faz necessária por conta da omissão e morosidade do Governo Federal na imunização ampla da população.

“A vacina é a única maneira de protegermos as vidas e de conseguirmos ter uma retomada na atividade econômica. A vacina protege as vidas, os empregos e a renda dos trabalhadores. Não podemos tolerar que o negacionismo do governo federal coloque mais vidas em risco”, afirma o secretário-geral do Sindmetau, Aldrey Cândido, o Piu.

Em Taubaté pouco mais de 9 mil pessoas foram imunizadas. Mais 4 mil doses devem ser aplicadas nesta semana, segundo a Prefeitura. A cidade já chegou a ter 100% dos leitos para COVID ocupados e mantém altas taxas de internação.

Mais de 250 pessoas já morreram desde o início da pandemia em Taubaté. Em todo o país, mais de 226 mil pessoas já perderam a vida para o coronavírus.

Centrais sindicais

Além da campanha em defesa da vacina, as centrais sindicais também têm tomado ações para ajudar concretamente na imunização e no combate às omissões do governo. Dias após fechar acordo histórico com o governo venezuelano para o fornecimento de oxigênio hospitalar a Manaus, capital do Amazonas, CUT, Força, UGT, CTB, CSB e NCST se reuniram com a direção da Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU – All-China Federation of Trade Unions).

As centrais apelaram à entidade sindical chinesa para interceder junto ao governo central da China e abrir caminhos para que o movimento sindical brasileiro consiga insumos para produção de vacina anti-Covid-19 e ajuda humanitária à população da Região Norte do Brasil, que, além da pandemia, enfrenta a falta de oxigênio hospitalar.

A China tem o insumo essencial à produção da vacina, mas as relações diplomáticas com o Brasil ruíram em consequência dos ataques e chacotas de Jair Bolsonaro e do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Os sindicalistas chineses comprometeram-se a intermediar o diálogo entre as centrais brasileiras e o governo chinês. O vice-presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e o secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa, participaram da reunião e agradeceram a disponibilidade e o compromisso firmado pelos sindicalistas chineses.

“Temos um enorme respeito pela China, seu povo, sua cultura e seu movimento sindical. Que nesse momento nós tenhamos cada vez mais solidariedade de classe para combater esse vírus tão grave que já tirou a vida de milhões de trabalhadores no mundo. Quero também, em nome do povo brasileiro, pedir desculpas pelas agressões do governo Bolsonaro ao povo chinês. Entre nós prevalecerá sempre a solidariedade e o respeito”, disse Vagner Freitas.

*matéria publicada no site do Sindmetau