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Sócios dos Metalúrgicos do ABC terão gasolina a R$ 3,50/litro no aniversário do Sindicato

"Comemoramos e, ao mesmo tempo, protestamos contra a atual política de preços do governo, que gera um preço abusivo dos combustíveis. É um peso significativo no orçamento dos trabalhadores e de todo setor produtivo", destaca o secretário-geral do SMABC, Moisés Selerges

Publicado: 10 Maio, 2021 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Crédito: Adonis Guerra
Posto de gasolina próximo a entidadePosto de gasolina próximo a entidade
Posto de gasolina próximo a entidade

Na próxima quarta-feira, dia 12, data em que completa 62 anos, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC realiza a ação 'Combustível a preço justo', em conjunto com o Sindipetro-SP (Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo).

Neste dia, sócios dos dois sindicatos, mediante identificação com carteirinha, e entregadores de aplicativo poderão abastecer seus veículos no Auto Posto São Bernardo (Rua Marechal Deodoro, 2.186) com gasolina comum a R$3,50 por litro. 

Serão liberados 20 litros por carro e 10 litros por moto. O abastecimento termina quando esgotarem os 7,5 mil litros contratados para a ação. 

De acordo com Moisés Selerges, secretário-geral dos Metalúrgicos do ABC, o evento é uma maneira de o Sindicato lembrar sua data de aniversário valorizando seus associados, fazendo uma ação solidária com os entregadores e principalmente chamando atenção "para uma luta importante, encabeçada pelos petroleiros".

"Comemoramos e, ao mesmo tempo, protestamos contra a atual política de preços do governo, que gera um preço abusivo dos combustíveis. É um peso significativo no orçamento dos trabalhadores e de todo setor produtivo", destaca.

A política atual de preços praticada pela Petrobras, a PPI (Preço de Paridade de Importação), atrela o valor dos combustíveis ao preço internacional, em dólar. Ela foi adotada em outubro de 2016 pelo governo Temer. Para a FUP (Federação Única dos Petroleiros), a Petrobras deveria aplicar o preço de acordo com seu custo de produção nacional, que seria muito menor para o consumidor final. A Federação também alerta que a situação deve piorar ainda mais com as privatizações de refinarias defendidas pelo governo.

*informações enviadas pelo SMABC