MENU

THERMOID enrola nas negociações e busca justiça para resolver pagamento do PPR 2020

Diretor do STIM Salto disse que empresa mente sobre o papel do sindicato

Publicado: 10 Setembro, 2020 - 00h00

Escrito por: CNM CUT

Na tarde de terça-feira (08), a pedido da empresa Thermoid, ocorreu audiência de conciliação no TRT 15. Representando o sindicato estavam o presidente em exercício Jean Robert e o secretário geral Wellington Jones Pereira Barbosa (Kafé).

Na audiência, a empresa tentou justificar que o sindicato não apresentou contraproposta de PPR para 2020, uma vez que várias reuniões já tinham sido realizadas junto à Thermoid, ao comitê sindical dos trabalhadores da empresa. Tal argumentação não corresponde com a realidade, uma vez que esta entidade sindical sempre esteve aberta ao diálogo e disposta a negociar com a empresa. Na audiência não houve acordo. Ao final, os magistrados apresentaram uma proposta com cláusula de paz, ficando suspenso por dez dias. Nesse período, a empresa se comprometeu a apresentar relatórios contábeis e de produção dos últimos 36 meses e uma proposta aos trabalhadores.

Hoje (09), um dia após a audiência, o sindicato retorna à Thermoid para realização da assembleia com os dois turnos e administrativo, e utilizou do momento para posicionar os trabalhadores e trabalhadoras a respeito da reunião e dos próximos encaminhamentos.

Para o Presidente do STIM Salto em exercício, Jean Robert, “o PPR na Thermoid foi conquistado com muita luta. Nesses anos de luta, sempre optamos por vias democráticas para negociar com a empresa. Infelizmente, a nova administração tenta a todo custo fazer economia tirando dos trabalhadores, situação que não podemos aceitar”.

Para o dirigente Wellington Jones Pereira Barbos (Kafé), “pela primeira vez a Thermoid terá que apresentar relatório contábil e de produção em audiência. Temos informações que a produção está maior inclusive a cobrança de horas extras para atender as demandas do mercado de reposição, por isso, ZERO de PPR é inaceitável. Deixamos bem claro que os trabalhadores não podem responder pela má gestão e problemas administrativos enfrentados pela empresa”, concluiu Kafé.

*matéria publicada no site do STIM