Trabalhadores no espaço de poder transformam realidade brasileira
Maicon Vasconcelos*
Estamos prestes a eleger novos governantes para nosso país. A escolha de novos governantes leva esperança a nós, brasileiros, que esperamos ver solucionados diversos problemas que nos afetam, como desemprego, desigualdade social, investimento em ciência e tecnologia. Além disso, pelos próximos 20 anos os investimentos em saúde, educação e segurança pública estarão congelados, medida aprovada no governo ilegítimo de Temer.
Por isso, as eleições deste domingo (07) no Brasil, assim como na Argentina, que acontece no próximo ano, são de extrema importância para a retomada de um novo ciclo de governos que atendam as pautas dos (as) trabalhadores (as) na América Latina. Uma frente com o compromisso de assegurar direitos para toda população.
Podemos dar como exemplo o México, que, recentemente, elegeu um presidente com esse compromisso com a classe trabalhadora, Andrés Manuel López Obrador, e Napoleón Gómez Urrutia, líder sindical, como senador. Governantes que se comprometeram em sua plataforma de governo combater a corrupção, melhorar a qualidade de vida dos mais pobres e revisar privatizações realizadas no setor petrolífero. Tudo isso garantindo a participação dos trabalhadores no debate do crescimento
Porém, no Brasil, infelizmente, a representatividade da população nos espaços políticos de poder ainda é irrisória. De acordo com os dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), apenas um quinto do Congresso Nacional é comprometido com as pautas progressistas e trabalhistas. Por isso, na hora de exercer nossa cidadania é muito importante conhecer a história de candidatos, partidos e a conjuntura atual do país.
Foi pensando em governantes que realmente representam os trabalhadores e trabalhadoras, que as centrais sindicais, de forma unitária, lançaram neste ano de eleições uma agenda prioritária da classe trabalhadora. A pauta das centrais tem como finalidade mobilizar os (as) trabalhadores (as) para seu protagonismo propositivo, olhando para o futuro, enfrentando os desafios, com a responsabilidade compartilhada de construir um projeto de país e de Nação. O documento também trata da terceirização irrestrita, perda dos direitos com a "deforma" trabalhista, financiada pelos grandes grupos empresariais, e a tentativa de desmonte da Previdência Social.
Que a retomada de uma agenda que garanta o retorno e o avanço dos direitos sociais e trabalhistas comece nas urnas!
*Maicon Vasconcelos, trabalhador na Mercedes Benz e Secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT
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